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Banda da Ribeira abre o festival Reverence Santarém
04-09-2017

Chamam-se F’rrugem e vão ser a primeira banda a actuar no festival Reverence Santarém, a realizar no próximo fim-de-semana, de 8 e 9 de Setembro, junto ao rio Tejo, no parque da Ribeira de Santarém. A poucos metros do local onde esta banda de jovens veteranos tocou as primeiras notas de uma aventura musical iniciada no final da década de 1980. Fica a entrevista, com respostas curtas e directas, como a música do próprio grupo, que vai tocar 11 temas na escassa meia hora que lhes foi concedida no palco do Reverence.

Qual a história dos F’rrugem?

A história de F'rrugem é longa, desde 2010. Depois de muitos projectos como Rocknöids, Axamani e Via Pública. Neste momento como sobreviventes estão Pedro Rui, Pedro Pereira e Nuno Sá.

Com histórias e bandas que remontam à década de 1980, o que acham do actual circuito local para espectáculos, onde têm vindo a surgir novas salas. As coisas estão melhores, ou nem por isso?

Os locais estão melhores mas para bandas com som menos agressivo, embora haja recentemente em Santarém uma associação que tem apostado forte na música, nomeadamente em concertos rock, praticamente todas as semanas. Essa associação que se auto-intitula A9 tem conseguido trazer à cidade não só quantidade, mas principalmente muita qualidade.

Como vêem a situação musical de Santarém e da região, onde coexistem bandas com diferentes propostas musicais?

Achamos bem, há lugar para todos e, ao contrário do que alguns gaiatos falaram na rádio, sempre houve em Santarém e na região muitas e diferentes bandas.

Como definem a música que tocam?

Definimos como um ‘Punk Rock borda d'água’, com algumas nuances agrícolas.

De que falam as letras da banda, quais as vossas preocupações, o que vos os apoquenta a existência?

Ora bem, as nossas letras têm sempre por detrás uma história verdadeira e a nossa preocupação é o bem estar de todos.

A irreverência é essencial nos tempos que vivemos?

Sim e o Reverence também.

De que forma as novas tecnologias têm, ou não, ajudado a existência e facilitado a vida aos F'rrugem?

Têm-nos facilitado imenso. Hoje, com as novas plataformas temos muita malta no Pólo Norte, na Guatemala e no Mississipi a ouvir F'rrugem, é a loucura, parece o 13 de Maio.

Já passaram algumas vezes por vários estúdios de gravação, quando temas registaram até à data?

Temos 15 temas gravados mas um não conta, porque o personagem da letra em causa deixou de ser nosso amigo.

Porquê?

Por causa da letra.

Existem planos para edições futuras em formato físico (em CD, LP ou cassete) ou mesmo a ideia de disponibilizarem a vossa música para download, ou apenas para audição nas plataformas existentes na Internet?

Sim, prevemos lançar em formato cassete e cartucho que se ouvia nos carros antigos. Será um formato que só a velha guarda vai ouvir.

Actuam regularmente em salas e bares na região, quanto espectáculos realizam em média anualmente?

Temos actuado sim mas em locais específicos e indicados como garagens, arrecadações e casas ocupadas e por ano temos uma quantia avultada de 15 concertos... mais ou menos.

Recordam algum espectáculo que vos tenha ficado na memória, por bons, ou maus motivos?

Sempre por bons motivos, mas talvez o concerto mais marcante fosse o de Viseu, organizado pelos Fora de Rebanho, onde o jantar foi feijoada.

Há alguma banda com quem tenham gostado particularmente de partilhar o palco?

Todas menos uma ou outra, mas devemos destacar os Power at Night (a banda do sobrinho do vocalista que na altura contava também com a participação do filho do mesmo).

Depois de estes anos todos alguma vez pensaram em desistir?

Sim, no fim de cada ensaio. O que acontece é que depois no próximo ensaio há petisco e aparecem todos e assim nunca acabamos.

Como surgiu o convite para participarem no Reverence Festival. O que esperam da vossa participação?

O convite propriamente nunca existiu, fomos nós que o procurámos. Quanto à participação, vai ser uma loucura só comparada com o 13 de Maio.

Como vêem a realização de um festival de música com esta dimensão a escassos metros do vosso local de ensaio e também, em tempo sala de concertos aberta ao público e amigos?

Será mais um marco na história do rock na Ribeira de Santarém, depois das extintas e famosas 'concentrações de bêbados'. Só esperamos é que tragam saquinhos para os cocós dos cães e para o lixo.

É ingrato estar confinado a uma pequena cidade de província, apesar da curta distância de Lisboa, a capital do país por onde ainda passa muita coisa?

Santarém sempre sofreu o trauma da curta distância da capital, quando deveria aproveitar-se desse facto. São cidades diferentes, com realidades diferentes, só isso.

Além disso, Santarém tem tido um crescimento cultural significativo nos últimos 2 anos, e a prova disso é a realização do Reverence Festival na nossa cidade. Quem o poderia imaginar há uns tempos atrás? Será que um dia ainda vamos ver os Slayer no Jardim da República, ou um Hotel Pestana junto ao Torrão de Açucar, ou quiçá, sem-abrigos como nas grandes capitais europeias?!

A inevitável questão, quais os projectos para o futuro da banda?

Ora, se não acabarmos até lá, só depois do Reverence é que pensamos nisso. E como temos alguns concertos marcados para lares de idosos, tabernas e um numa casa da porteira não vamos poder falhar.

Um abraço, F'RRUGEM forever (Sempre).

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