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Reverence Valada, um festival para uma imensa minoria
07-09-2016

O casamento trouxe o inglês Nick Allport ao Ribatejo, em 2009, onde comprou casa em Porto de Muge, no concelho do Cartaxo. Do Reino Unido veio também a experiência de organizar concertos e festivais de música. Fundou ainda editoras independentes, lançou discos e trabalhou com bandas que alcançaram alguma projecção, sobretudo durante os anos de 1990.

Em Portugal, começou timidamente com as Cartaxo Sessions, em 2012. Apostou desde o início em bandas que chamaram a atenção para o que se passava no Centro Cultural do Cartaxo. Em 2014, recuperou o nome Reverence - em tempos um outro festival que promoveu em Londres - e surgiu o Reverence Valada Festival, realizado desde o primeiro ano no Parque das Merendas de Valada do Ribatejo, que recebe agora a terceira edição, entre os dias 8 e 10 de Setembro.

Longe de registar a afluência de outros festivais que se realizam de Norte a Sul de Portugal, o Reverence Valada encontrou o seu público junto de um nicho que tem correspondido às expectativas da organização. Já poucos duvidam que o festival de Valada do Ribatejo é um caso de sucesso. Não será um acontecimento de massas, mas antes um evento destinado a uma “imensa minoria”, adaptando a frase de uma estação de rádio há muito silenciada.

Fica a entrevista com o responsável por criar numa pequena aldeia ribeirinha no coração do Ribatejo um evento que foi apontado como o melhor “underground rock festival” do Sul da Europa.

 

Como se sente nos dias que antecedem a terceira edição de um festival que começou do nada?

São uns dias de muita expectativa, o fim-de-semana antes do Festival é sempre muito estranho, porque estamos simplesmente à espera de segunda-feira para que o caos comece. E agora estou submerso nesse mesmo caos, tenho imensa coisa para fazer, os palcos começam a chegar e o recinto começa já a ser montado e a ter um aspecto de um Festival.

O que é que destaca como a grande novidade desta edição?

Para mim, há uma banda pela qual estou muito expectante para ver em palco. Chamam-se The Damned, e são uma banda que adoro. Já os vi algumas vezes ao longo dos anos, mas este concerto promete ser espectacular, já que é o primeiro de sempre em Portugal. Acho até que irá ser histórico, temos fãs do Reino Unido a virem de propósito ao Festival para os ver ao vivo. Com eles acho que podemos contar com um grande concerto e espectáculo de rock. Acho que lhes vou proporcionar um fantástico início de relação com este País, tenho a certeza que eles voltam já para o ano para actuarem em outros Festivais.

No cartaz deste ano há uma escolha de bandas que vão além da estética até agora proposta pelo Reverence Festival, sobretudo com a vinda de bandas associadas a outros nichos como o rock gótico ou o punk. É uma opção para atrair um outro público?

O Reverence é basicamente um festival de rock underground, certamente com uma pitada de psicadelismo, mas eu não quero limitar os nossos horizontes, por isso é realmente importante alargar um pouco para outros estilos. Temos ainda algumas bandas este ano, como os The Sisters of Mercy, que são familiares às pessoas do Ribatejo, por isso tenho esperança de que esta edição chame mais habitantes locais ao evento.

Há novas mexidas nos horários de actuação de bandas. Ainda procura encontrar o modelo ideal, ou o conceito é mesmo fazer com que haja uma diferenciação em cada edição?

O problema é a pequena quantidade de horas que temos num dia: as pessoas querem as bandas a tocarem concertos mais longos, mas não querem que suas bandas favoritas toquem ao mesmo tempo. Este ano tentamos fazer com que não se registassem lacunas entre concertos, nem que os dois palcos principais entrassem em confronto. Vamos ver como vai ser, este é um processo evolutivo.

Num ano em que muitos festivais de música bateram os seus próprios recordes, suplantando a afluência de anos anteriores, espera que o Reverence Festival atraia mais público?

Sim, eu espero que nós tenhamos mais pessoas este ano. Seria bom ter mais de 5000 pessoas no sábado dentro do recinto do Reverence. Iria quebrar o nosso recorde para um dia.

Considera ter ido ao encontro de um nicho de público que até agora não se enquadrava em nenhum dos festivais realizados em Portugal?

Eu acho que o festival irá sempre ser um nicho, mas isso não é mau. Podemos pensar em algumas bandas muito grandes que são consideradas nicho, ou numa considerada alternativa ao mainstream. Eu olho para festivais como o Riot Fest, em Denver e Chicago, nos Estados Unidos, para bandas como The Misfits, e tantas outras grandes bandas do underground, vejo como esses festivais são enormes. É isso que eu desejo para o Reverence.

Na edição anterior tiveram uma visita da ASAE que levou ao encerramento de alguns equipamentos. A situação está controlada para este ano?

Essa é uma das razões para termos começado a colaborar com a Street Food Portugal, que estão sedeados no Cartaxo, o que desconhecia. Todos os vendedores de alimentos seguem as normas da ASAE, e não temos mais nada que possa vir a causar quaisquer problemas. O ano passado até retiraram o touro mecânico…

Quando começou com as Cartaxo Sessions alguma lhe passou pela ideia que iria organizar este tipo de festival, com esta dimensão?

Eu nem sei, simplesmente evolui para esta coisa enorme que agora tem vida própria. Parece que não sou uma pessoa que faça as coisas por metade…

Esta será a terceira edição, o festival está consolidado em definitivo, ou há ainda que esperar pelos resultados deste ano para assegurar a realização no próximo ano?

Ainda estamos na fase em que realmente nunca sabemos se vamos ser capazes de fazer mais uma edição, mas com o passar do tempo torna-se cada vez mais seguro. Adorava que o festival fosse uma coisa que ficasse aqui por 25 anos.

Considera que colocou Valada do Ribatejo num outro mapa, ao atrair visitantes improváveis?

Eu amo esta região, vivo aqui há sete anos. Deixa-me muito orgulhoso conseguir trazer pessoas para visitarem Valada e assistirem ao Festival. Este ano temos pessoas que vêm de todo o mundo, há pelo menos quatro pessoas que eu conheço que são provenientes da Austrália. Toda a gente que aqui vem acaba por adorar.

Como tem sido o relacionamento com a população da pequena aldeia de Valada do Ribatejo ?

É geralmente bem aceite pelas pessoas em Valada. Vivemos nas proximidades e vamos lá a maioria dos fins-de-semana com as crianças e as pessoas acabam por nos conhecer. Este ano parece haver muita expectativa em torno do Festival, acho que principalmente por causa dos The Sisters of Mercy. Também oferecemos bilhetes gratuitos para os moradores de Valada que queiram entrar no Festival. Eu e minha esposa costumamos passear acompanhados por habitantes locais que gostam de visitar o recinto e ver o que está a acontecer, mas não estão realmente interessados na música.

Mudaria a localização do Festival caso lhe fosse imposta essa opção pelos parceiros na organização?

Não, não consigo imaginar o Reverence em outro sítio qualquer.

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