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O coche real que destruiu património de Santarém
24-09-2018

Para permitir a passagem da carruagem que transportava a rainha, Santarém viu desaparecer vestígios únicos do seu património medieval. Aconteceu no século XVIII.

A porta de Alporão, ou de Alpram, encontrava-se no espaço entre a Igreja de São João de Alporão e a actual Torre das Cabaças. Fazia parte dos muros defensivos da então vila de Santarém e era um dos acessos à antiga cidadela, localizada na zona da Alcáçova - o recinto militar por excelência -, onde hoje se situa o jardim das Portas do Sol.

Na Santarém medieval, o local permitia a circulação entre as duas áreas amuralhadas no planalto de Marvila. Como área com intensa actividade, era um ponto de passagem incontornável para qualquer desfile ou romaria.

A porta seria ladeada por duas torres, uma das quais viria a dar origem à Torre do Relógio, enquanto a outra, a de Alpram, faria parte da estrutura da própria Igreja de S. João de Alporão, tendo ligação com as antigas muralhas que se estendiam pela encosta abaixo, até perto do bairro ribeirinho de Alfange, na margem Norte do rio Tejo.

A partir do século XV, a área sofre uma crescente urbanização e a porta do Alpram começa a ser demolida. Uma das torres é convertida na chamada Torre do Relógio, hoje conhecida como Torre das Cabaças, passando a informar a vila e os campos em redor sobre a mudança das horas através do toque de sinos colocados no cimo da estrutura.

Real demolição

Por este local, passavam obrigatoriamente todos os cortejos reais, sempre que os monarcas se deslocavam a Santarém e visitavam a Capela Real, situada no interior da Igreja de Santa Maria da Alcáçova.

Foi precisamente esta localização que ditou o destino dos últimos vestígios da porta de Alpram. No final do século XVIII, as entidades locais ordenaram o derrube da torre pegada à Igreja de São João de Alporão e do arco que fazia a ligação com a vizinha Torre do Relógio.

A destruição aconteceu durante o ano de 1785, quando a vila recebeu a rainha D.Maria I. A visita incluiu um serviço religioso e uma missa na Capela Real, na Alcáçova. Perante a grande dimensão da carruagem que transportava a monarca, a solução escolhida foi simplesmente demolir o que restava da porta de Alpram para permitir a passagem do volumoso coche real.

No arco da estrutura original da porta, encontrava-se uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora da Paz, da qual foi retirada uma imagem medieval esculpida em pedra, possivelmente do século XV. A escultura representa a Virgem Maria coroada, com um menino Jesus ao colo e uma pomba e encontra-se em exposição no Núcleo Museológico do Tempo, instalado no interior da Torre das Cabaças. É o único vestígio conhecido daquela que em tempos foi uma das principais entradas na antiga vila. Carlos Quintino

Publicado originalmente no jornal O Ribatejo de  29 de Março de 2018

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