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Pedro Álvares Cabral, quatro túmulos para um homem só
15-05-2018

Santarém tem uma relação de amor com Pedro Álvares Cabral. Aqui repousam os restos mortais do descobridor do Brasil. Oficialmente é assim, embora existem outros túmulos no Brasil e na terra onde nasceu o marinheiro português.

Pedro Álvares Cabral nasceu em Belmonte, na Beira Baixa, no seio de uma família nobre, por volta de 1467. Com 33 anos foi nomeado pelo rei D. Manuel I comandante da segunda armada que viajou até à Índia. Saiu de Lisboa a 9 de Março de 1500 com uma esquadra de 13 navios e cerca de 1500 homens, na época a maior em Portugal e apontada como a mais bem equipada de todo o século XV a nível mundial.

Dois meses depois, um desvio de rota em busca de ventos favoráveis levou à descoberta - quase acidental - do Brasil, a 22 de Abril. Baptizado então como Ilha de Santa Cruz, desembarcaram na zona hoje conhecida como Porto Seguro, no estado da Bahia, e retomaram a rota original a caminho da Índia.

Apenas seis navios da frota regressaram a Lisboa, em Julho de 1501, carregados de especiarias e outros produtos locais. Consta que Cabral terá sido escolhido mais pelas suas capacidades militares do que pela sua experiência náutica.

Desterro em Santarém

Em 1502, foi convidado a comandar a terceira expedição ao Oriente, mas desentendeu-se com o Rei e caiu em desgraça. A partir desse ano muda-se para Santarém, enquanto espera ser chamado novamente pela Coroa. Em vão. Nunca mais lhe foi atribuída qualquer missão oficial. Ao longo dos anos terá tentado reaproximar-se da Corte, mas o monarca nunca lhe perdoou. Contudo, não o esqueceu e concedeu-lhe benefícios a partir de 1515.

Em Santarém – na altura a segunda cidade do reino – instala-se na moradia que hoje é conhecida como Casa Do Brasil, no actual Largo que tem o seu nome. Morreu por volta de 1520, relativamente esquecido. Foi sepultado em campa rasa em túmulo provisório. Quando faleceu a sua esposa, Dona Isabel de Castro, em 1538, o corpo do marinheiro foi exumado e a família Cabral ganhou um jazido definitivo na Igreja da Nossa Senhora da Graça.

Na lápide tumular recordam-se apenas os méritos de Isabel de Castro e não referem uma só palavra sobre a proeza que garantiu um lugar na História a Pedro Álvares Cabral. Esta ausência é apontada por estudiosos como prova da obscuridade a que Cabral foi submetido nos últimos anos de vida.

Orgulhoso, irascível e conflituoso, terá provocado várias contendas na corte lisboeta, onde deixou algumas inimizades. Há relatos de célebres crises de mau humor, que seriam provocadas por febres crónicas, doença que o perseguiu desde os 17 anos de idade, quando lutou em Marrocos e contraiu malária.

Túmulo familiar

O jazigo de Santarém foi aberto em Agosto de 1882, na tentativa de se confirmar a presença do marinheiro. Foram identificadas três ossadas humanas, duas masculinas e uma feminina. Supõe-se que, para além do casal, o terceiro esqueleto pertenceria a um dos filhos que morreu pouco depois do pai. A falta de recursos na época não permitiu outras conclusões sobre os corpos.

Causou ainda estranheza a presença do esqueleto de uma cabra no interior do túmulo. Para muitos, isso provava que dentro daquela sepultura jazia Pedro Álvares Cabral: o escudo dos Cabrais ostenta dois destes animais.

Em Belmonte, no panteão dos Cabrais, existe igualmente uma arca tumular em granito que contém cinzas retiradas do túmulo do navegador. Foram oferecidas pela Câmara Municipal de Santarém, em 1961, numa cerimónia pública.

Apesar dos vestígios em Portugal, no Brasil há quem garanta que as ossadas de Cabral repousam definitivamente no país. Por volta de 1903 o jazigo da Igreja da Graça, em Santarém, foi reaberto. Historiadores brasileiros relatam que terão sido encontradas desta vez no interior do sepulcro restos de oito corpos: cinco ossadas masculinas, uma feminina e duas de crianças.

Segundo investigadores no Brasil, optou-se por uma solução simplista: dividiram-se os ossos e formaram-se dois esqueletos completos. Um ficou em Portugal, o outro terá sido depositado na Igreja do Carmo, a antiga Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro.

Estudiosos portugueses apontam outra justificação para a existência desta urna. A própria lápide brasileira não refere nada sobre restos mortais, mas sim ‘resíduos mortuários’, que seriam terra retirada do túmulo original e guardada numa urna que fora levada para o Brasil. Oficialmente nunca foi autorizada qualquer transladação. Carlos Quintino

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