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A recordação de uma mascote de Santarém chamada Cabacinhas por José Raimundo Noras
12-02-2016

A recordação de uma efémera mascote de Santarém, inspirada num dos monumentos mais reconhecidos da cidade. José Raimundo Noras recuperou e actualizou um texto originalmente publicado no seu blogue 'Crescer em Santarém',  em 2013.  

Quem tramou o "Cabacinhas"?

No início do século XXI, estou em crer, a Câmara Municipal de Santarém, criou uma mascote para a cidade. Tratou-se de um peluche simpático que resultava de uma composição antropomórfica da Torre da Cabaças, com uns garridos calções e pés farfalhudos, conforme se pode ver na imagem. Chamou-se "Cabacinhas".

Nesse tempo, habitava mais por Coimbra e menos por Santarém, não posso com certeza auferir do sucesso da personagem no burgo e sobretudo no afecto dos escalabitanos. O certo é que me lembro bem da personagem, viva não só nos bonecos, mas também em cartazes e em acessíveis "t-shirts", as quais com alguma sorte ainda conseguiu encontrar à venda nos monumentos da cidade, faz dois anos neste fevereiro. Levei o Cabacinhas para Coimbra estampado numa dessas camisolas azuis e fiz sucesso na "cidade dos estudantes". 

O boneco era simpático e atraia a curiosidade dos colegas, mais especialmente, das colegas de faculdade. Sem intenção expressa, lá fui divulgando Santarém em terras do Mondego e, por vezes, iluminando os conhecimentos de geografia de incautos estudantes de ciências ou de direito, os quais ora julgavam localizar-se Santarém, junto ao mar "lá para Setúbal" ou na “cintura industrial do Porto”. Há margem da ignorância geográfica desses antigos universitários, para além da "t-shirt" acabei por levar o objecto, quem é como que diz o próprio "Cabacinhas" para a "Lusa-Atenas" (nome estudantil “erudito” de Coimbra), onde durante algum tempo habitou na povoada estante do meu quarto de caloiro. Depois, entre outras descobertas nas águas, por vezes turvas, da história, lá iniciei um namorico e o "Cabacinhas" acabou com prenda romântica nas escadas do Jardim da Sereia. Perdi o rastro à moça e, claro, não recuperei o boneco na “separação litigiosa”. Entre anos de aturado estudo e vida social da cidade, lembro-me de ter ofertado mais dois "Cabacinhas" em Coimbra, não só a moças namoradeiras como também amigos e amigas, para já não falar das "t-shirts" com o boneco estampado.

Já cursava a pós-graduação em História de Arte (ou se quiserem primeiro ano do curso de Mestrado) e o "Cabacinhas" veio a ter utilidade científica. Utilizei a imagem do boneco, bem como outros símbolos da cidade onde está reproduzindo o "Cabaceiro", para demonstrar como a secular Torre do Relógio havia assumido uma dimensão identitária em relação à cidade e aos habitantes de Santarém. Em 2011, esse meu trabalho, intitulado A Torre das Cabaças de Santarém e a evolução do conceito de património numa comunidade local foi, para honra minha, distinguido no VI Encontro Nacional de Estudantes de História (ENEH), em Lisboa. Aí, de novo o simpático "Cabacinhas" serviu para divulgar a cidade onde vivemos e até me foi encomendado por uma colega de história. Contudo, não consegui cumprir o prometido, o "Cabacinhas", pelo menos há um ano, não se encontra à venda em lugar nenhum, que eu saiba.

Há uns bons dois anos, quanto também se aproximava o dia de São Valentim, em conversa com Helena Nogueira, Pedro Nunes e Sílvia Ribeiro lembrámos o “boneco-torre” . Prenda engraçada não só para as crianças, mas também para a cara-metade. Afinal, houve tempo e houve dinheiro, de todos nós, investidos na criação da mascote, o qual, por “saberde experiência feito” resultava na divulgação da cidade. Disse, em tal “conversa de café”, será caso para perguntar "Quem matou o Cabacinhas?". Fazendo alusão o filme de Roger Rabbit, Helena logo me corrigiu, será melhor indagar: "Quem tramou o Cabacinhas?" - porque no fundo o boneco ainda vivia na memória de alguns nós, para além daqueles que conseguiram ficar com um.

Por outro lado, o retomar da produção deste boneco até pode vir ser bom negócio em “tempos de pós-crise”. Não sei se já reparam Santarém deve ser um das poucas capitais de distrito sem loja de “souvernirs”, “recuerdos”, “gift shop” ou “loja de lembrança”. E antes que o dedo acusatório caia sobre quaisquer “públicos poderes” na “idade neo-liberal” a culpa até pode morrer solteira mas por falta de inciativa privada (ou de empreendorismo). José Raimundo Noras 

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