Jorge Custódio recebeu o Prémio Carreira 2015, distinção a nível nacional, atribuída pela Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente, como reconhecimento do movimento ambientalista pelo trabalho em prol da preservação do ambiente e da natureza. O prémio foi entregue no passado dia 3 de Dezembro, numa cerimónia que decorreu no Auditório Mar da Palha, no Oceanário de Lisboa.
Natural de Santarém, Jorge Manuel Raimundo Custódio, 68 anos, é professor, arqueólogo, historiador e museólogo, sendo apontado como um dos nomes incontornáveis no estudo do património e arqueologia industriais, tendo dedicado parte da sua carreira à história do património português.
“Estive ligado à fundação das primeiras associações de defesa do património (…) Fomos convidados por Vasco Pulido Valente, enquanto secretário de Estado da Cultura, em 1980/1, para fazermos a campanha nacional para a defesa do património”, recordou em entrevista ao jornal Público, em 2004.
Actualmente, integra como investigador o Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sendo ainda presidente da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial.
Doutorado pela Universidade de Évora, dirigiu o Projecto Municipal ‘Santarém a Património Mundial’, entre 1994 e 2002, o Convento de Cristo, em Tomar, de 2002 a 2007, e o Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, de 2009 a 2011.
Com vasta obra publicada, Jorge Custódio coordenou diversos projectos que deram origem à criação de vários museus industriais. Caso do Museu do Ferro de Moncorvo; Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior ou o projecto de musealização da Tinturaria Pombalina, ambos na Covilhã; Museu da Fábrica de Rolhas de Cortiça do Inglês, em Silves; Museu do Cimento, em Maceira-Liz; Museu da Cimpor, em Alhandra, ou ainda o Museu do Tempo, em Santarém.
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